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Gestores, fiscais e empresários vão responder por prejuízos em obras estaduais paralisadas

Gestores, fiscais e empresários vão responder por prejuízos em obras estaduais paralisadas

TCE-GO exige que Goinfra elabore plano para impedir degradação de serviços realizados

  • person Vinicius Teles de Oliveira
  • schedule 25/02/2021
  • Atualizado em 23/03/2022
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A paralisação de cinco obras rodoviárias em Goiás causou um prejuízo ao Estado estimado em mais de R$ 1,34 milhão no período de dezembro de 2014 a 2017, valores da época. É o que aponta auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de Goiás, julgada nesta quinta-feira (25/fev), que determinou a instauração de cinco tomadas de contas especiais destinadas a atualização monetária dos danos, identificação dos responsáveis e exigência de ressarcimento, além da apresentação, em 30 dias, de plano de ação para impedir que as intempéries continuem danificando serviços já realizados.

A auditoria foi relatada pelo conselheiro Celmar Rech e instaurada em face de representação do Ministério Público de Contas, para apurar o grande número de obras públicas estaduais paralisadas, a cargo da então Agetop, hoje Goinfra. As inspeções, notas técnicas e relatórios foram produzidos pelo Serviço de Fiscalização de Obras e Serviços de Engenharia -Infraestrutura.

As irregularidades principais envolvem camadas de pavimento sem proteção por revestimento que se deterioraram em decorrência do abandono das obras pelas empresas contratadas, sem que a Agetop tenha aplicado sanções pela rescisão unilateral dos contratos. Foram ainda identificados pagamentos de serviços em duplicidade ou não realizados.

Os trechos auditados foram: Mairipotaba/Entroncamento BR-060, empresa Terra Forte; Crixás/Nova Crixás, Construtora Ingá ltda; Colinas do Sul/Minaçu, Engesa Engenharia S.A,, subcontratada parcialmente para Construtora Centro Leste (GO-132 trecho Colinas/Minaçu; GO-174, trecho Diorama/Entroncamento GO-326 - Montes Claros de Goiás, Terra Forte Construtora Ltda; e, GO-239, trecho Entroncamento GO-164/Divisa Goiás/MT-Bandeirantes - lote 2, Unidas Engenharia Ltda.

Texto: Antônio Gomes

 

Atendimento à imprensa

Diretoria de Comunicação

Tel: (62) 3228-2697 / 3228-2699

E-mail: imprensa@tce.go.gov.br


Atendimento ao cidadão

Ouvidoria

Tel: (62) 3228-2814 / 3228-2894

E-mail: ouvidoria@tce.go.gov.br

 

 

Gestores, fiscais e empresários vão responder por prejuízos em obras estaduais paralisadas
TCE-GO exige que Goinfra elabore plano para impedir degradação de serviços realizados
Por $nomeUsuarioPubli
23/03/2022

A paralisação de cinco obras rodoviárias em Goiás causou um prejuízo ao Estado estimado em mais de R$ 1,34 milhão no período de dezembro de 2014 a 2017, valores da época. É o que aponta auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de Goiás, julgada nesta quinta-feira (25/fev), que determinou a instauração de cinco tomadas de contas especiais destinadas a atualização monetária dos danos, identificação dos responsáveis e exigência de ressarcimento, além da apresentação, em 30 dias, de plano de ação para impedir que as intempéries continuem danificando serviços já realizados.

A auditoria foi relatada pelo conselheiro Celmar Rech e instaurada em face de representação do Ministério Público de Contas, para apurar o grande número de obras públicas estaduais paralisadas, a cargo da então Agetop, hoje Goinfra. As inspeções, notas técnicas e relatórios foram produzidos pelo Serviço de Fiscalização de Obras e Serviços de Engenharia -Infraestrutura.

As irregularidades principais envolvem camadas de pavimento sem proteção por revestimento que se deterioraram em decorrência do abandono das obras pelas empresas contratadas, sem que a Agetop tenha aplicado sanções pela rescisão unilateral dos contratos. Foram ainda identificados pagamentos de serviços em duplicidade ou não realizados.

Os trechos auditados foram: Mairipotaba/Entroncamento BR-060, empresa Terra Forte; Crixás/Nova Crixás, Construtora Ingá ltda; Colinas do Sul/Minaçu, Engesa Engenharia S.A,, subcontratada parcialmente para Construtora Centro Leste (GO-132 trecho Colinas/Minaçu; GO-174, trecho Diorama/Entroncamento GO-326 - Montes Claros de Goiás, Terra Forte Construtora Ltda; e, GO-239, trecho Entroncamento GO-164/Divisa Goiás/MT-Bandeirantes - lote 2, Unidas Engenharia Ltda.

Texto: Antônio Gomes

 

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