Estudos afirmam que a indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo, o que gera grande impacto ambiental. Os tecidos são tingidos com petroquímicos e durante a produção e consumo, cerca de 10% destes corantes são descartados em efluentes, causando diversos problemas ambientais.

Cerca de 23% dos agrotóxicos, pesticidas e herbicidas produzidos no mundo são usados na produção da matéria prima para a indústria têxtil, bem como a geração de 10% das emissões globais de gás carbônico; além do gasto de água, energia e transporte envolvidos no processo.

O avanço do novo coronavírus tem deixado claras as relações entre as ações da sociedade e suas consequências, tanto na disseminação da doença, quanto no desequilíbrio de ecossistemas.

A moda “verde” envolve produção sustentável por parte das empresas e consumo consciente. O comportamento dos consumidores é fundamental para o desenvolvimento deste novo conceito. A sociedade precisa estar informada sobre os impactos no meio ambiente, na fabricação, no consumo e no descarte das peças.

Você já comprou alguma roupa usada? Já transformou uma peça de roupa em outro produto? Já se questionou sobre quais tipos de tecidos são mais poluentes?

A moda sustentável e consciente se torna urgente. É possível ajudar empresas locais e pessoas por meio da decisão de compra. Uma forte tendência e boa opção são as roupas de brechó, as chamadas “second hand”, roupas com maior durabilidade e mais versatilidade.

Com tantas mudanças em curso, nosso “look” deve ser diferente no futuro. E as palavras de ordem, segundo especialistas, são versatilidade, sustentabilidade e propósito.

Que tal aproveitar seu tempo em casa e separar algumas peças que não servem mais para doação?

Fontes: http://www.hcfmb.unesp.br/covid-19-e-meio-ambiente-impacto-ambiental-e-social-dos-tecidos/

 https://forbes.com.br/negocios/2020/05/como-o-coronavirus-transformara-a-industria-da-moda

Dica Semanal do Comitê de Sustentabilidade do TCE-GO