Painel mostra importância do uso de evidências pelo controle externo
Painel mostra importância do uso de evidências pelo controle externo
Debate foi durante o 9º Encontro Nacional dos Tribunais de Contas, em Foz do Iguaçu
- person Alexandre Alfaix de Assis
- schedule 14/11/2024
O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, Saulo Mesquita, foi o mediador do painel que tratou de critérios e desafios do uso de evidências na tomada de decisões e no controle. O encontro foi na tarde de ontem (13/nov), durante o 9º Encontro Nacional dos Tribunais de Contas (ENTC), que está sendo realizado esta semana em Foz do Iguaçu, Paraná.
O painel trouxe três acadêmicos e pesquisadores para discutir a importância da produção de informações qualificadas para políticas públicas baseadas em evidências e para subsidiar a tomada de boas decisões na gestão pública brasileira. Outro ponto relevante abordado foi o papel dos tribunais de contas na produção de informações qualificadas e no auxílio aos gestores na construção das políticas públicas.
REPOSITÓRIO DE EVIDÊNCIAS
Para o Presidente do TCE-GO, a adoção de evidências nas práticas dos órgãos de controle confere mais legitimidade às decisões e contribui para afastar a imagem pejorativa que a sociedade pode ter dos tribunais de contas. “Somos um repositório de evidências que podem subsidiar o gestor público em todas as etapas da construção da política pública. Temos que estar atentos e mostrar à sociedade que atuamos com base em evidências, trazendo a ciência para o âmbito dos tribunais de contas com prudência e considerando também as dificuldades do gestor e a finalidade das políticas públicas, que é a ponta: o cidadão”, concluiu.
A primeira palestrante foi a pesquisadora Natália Massaco Koga, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ela destacou que é preciso apostar no papel do controle de induzir e promover a redução de assimetrias e das capacidades analíticas dentro do Estado e da sociedade. Para ela, as evidências apoiam a decisão dos tribunais ao fornecer subsídios informacionais, dando equilíbrio entre racionalidade legitimidade.
EQUILÍBRIO
Na sequência, o professor Evilasio da Silva Salvador, da Universidade de Brasília (UnB), apontou que o uso de evidências pelos TCs representa um avanço no sentido de tornar as auditorias e avaliações de políticas públicas mais objetivas, fundamentadas em dados e orientadas para resultados. De acordo com Evilasio, o estudo de evidências deve equilibrar as análises de informações com a realidade política.
Por fim, o pesquisador Fernando Burgos Pimentel dos Santos, do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo (CEAPG) observou que nem sempre o processo de tomada de decisão e políticas públicas é baseado em ciência. Destacou, também, que o gestor precisa de ferramentas para saber o que funciona e o que não funciona e que cabe aos tribunais de contas alimentar os gestores com o máximo de informação possível. E terminou com um apelo: “Registrem seus conhecimentos, produzam dados com rigor, sistematizem informações e achados, fazendo pesquisas científicas”.
Texto: Alexandre Alfaix
Atendimento à imprensa
Diretoria de Comunicação
Tel: (62) 3228-2697 / 3228-2699
E-mail: imprensa@tce.go.gov.br
Atendimento ao cidadão
Ouvidoria
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O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, Saulo Mesquita, foi o mediador do painel que tratou de critérios e desafios do uso de evidências na tomada de decisões e no controle. O encontro foi na tarde de ontem (13/nov), durante o 9º Encontro Nacional dos Tribunais de Contas (ENTC), que está sendo realizado esta semana em Foz do Iguaçu, Paraná. O painel trouxe três acadêmicos e pesquisadores para discutir a importância da produção de informações qualificadas para políticas públicas baseadas em evidências e para subsidiar a tomada de boas decisões na gestão pública brasileira. Outro ponto relevante abordado foi o papel dos tribunais de contas na produção de informações qualificadas e no auxílio aos gestores na construção das políticas públicas. REPOSITÓRIO DE EVIDÊNCIAS Para o Presidente do TCE-GO, a adoção de evidências nas práticas dos órgãos de controle confere mais legitimidade às decisões e contribui para afastar a imagem pejorativa que a sociedade pode ter dos tribunais de contas. “Somos um repositório de evidências que podem subsidiar o gestor público em todas as etapas da construção da política pública. Temos que estar atentos e mostrar à sociedade que atuamos com base em evidências, trazendo a ciência para o âmbito dos tribunais de contas com prudência e considerando também as dificuldades do gestor e a finalidade das políticas públicas, que é a ponta: o cidadão”, concluiu. A primeira palestrante foi a pesquisadora Natália Massaco Koga, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ela destacou que é preciso apostar no papel do controle de induzir e promover a redução de assimetrias e das capacidades analíticas dentro do Estado e da sociedade. Para ela, as evidências apoiam a decisão dos tribunais ao fornecer subsídios informacionais, dando equilíbrio entre racionalidade legitimidade. EQUILÍBRIO Na sequência, o professor Evilasio da Silva Salvador, da Universidade de Brasília (UnB), apontou que o uso de evidências pelos TCs representa um avanço no sentido de tornar as auditorias e avaliações de políticas públicas mais objetivas, fundamentadas em dados e orientadas para resultados. De acordo com Evilasio, o estudo de evidências deve equilibrar as análises de informações com a realidade política. Por fim, o pesquisador Fernando Burgos Pimentel dos Santos, do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo (CEAPG) observou que nem sempre o processo de tomada de decisão e políticas públicas é baseado em ciência. Destacou, também, que o gestor precisa de ferramentas para saber o que funciona e o que não funciona e que cabe aos tribunais de contas alimentar os gestores com o máximo de informação possível. E terminou com um apelo: “Registrem seus conhecimentos, produzam dados com rigor, sistematizem informações e achados, fazendo pesquisas científicas”. Texto: Alexandre Alfaix |
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