Na quarta-feira, (08/mai), foi realizada, em Brasília-DF, a abertura do primeiro Encontro Técnico de 2024 da Rede Nacional de Informações Estratégicas para o Controle Externo (InfoContas) e a celebração dos dez anos do Laboratório de Informações para o Controle (LabContas). Os eventos são uma iniciativa da Rede InfoContas e do Tribunal de Contas da União (TCU), com apoio da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), do Instituto Rui Barbosa (IRB) e do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF).

Heloísa Helena Godinho, Conselheira Substituta do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) participou do evento representando a Associação Nacional de Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon).

A Rede InfoContas completa 11 anos de existência em 2024, enquanto o LabContas, 10 anos. Na abertura do evento, o presidente da Atricon, Edilson Silva, afirmou que o InfoContas é um exemplo de integração e coordenação do Sistema Tribunais de Contas. O ministro do TCU Augusto Nardes ressaltou que as duas ferramentas utilizam 150 bases de dados para processamento de informações estratégicas.

Desenvolvido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o Laboratório de Informações para o Controle (LabContas) atua como um repositório central de dados e informações para o controle, possibilitando o cruzamento dessas bases de dados e a oferta de soluções em analytics. Para comemorar os 10 anos do laboratório foi realizado no Auditório Ministro Pereira Lira, na sede do TCU, em Brasília-DF, o encontro “LabContas 10 Anos: Celebrando o Passado, Construindo o Futuro”.

Temas relacionados ao uso de dados e perspectivas de novas soluções e funcionalidades para o LabContas foram apresentados e debatidos em quatro palestras no período matutino

As exposições iniciaram com a palestra do Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) e membro da Comissão de Coordenação-Geral da Rede Nacional de Informações Estratégicas para o Controle Externo (Rede InfoContas), Márcio Marinot, discorrendo sobre a atuação integrada da Rede InfoContas e o LabContas.

Na sequência, o Procurador da República e Titular da Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (Sppea) do Ministério Público Federal (MPF), Daniel Lôbo, ministrou a palestra “Aplicação do LabContas em ações institucionais do MPF”.

Os Auditores Federais de Controle Externo do TCU, Mônica Cotrim, Secretária  de Ouvidoria e Segurança da Informação; e Aloísio Dourado, Auditor-chefe adjunto da Unidade de Auditoria Especializada em Métodos e Inovação para o Controle, encerraram a programação do evento discorrendo sobre os impactos do LabContas das ações de controle externo e as perspectivas de futuro do LabContas frente à inteligência artificial, respectivamente.

Além do Conselheiro André Clemente e do Ministro Augusto Nardes, integraram o dispositivo de honra do encontro a Procuradora-Geral do Mistério Público de Contas junto ao TCU, Cristina Machado; os Conselheiros Edilson Silva, Presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon); Luiz Antonio Guaraná, Presidente do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) e os Coordenadores da Rede Infocontas, Conselheiro Renato Rainha, do TC-DF; e o Conselheiro Sebastião Carlos Ranna, Ouvidor do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES).

Saiba mais sobre a Rede InfoContas e sobre o LabContas

A Rede InfoContas permite que Tribunais de Contas do Brasil compartilhem, de forma permanente, dados, conhecimentos, técnicas e procedimentos relativos ao Controle Externo. Criada em 2013, a rede consolidou o uso da atividade de inteligência, com a utilização de técnicas e metodologia próprias. Sua atuação tem permitido a troca de informações, bem como a realização de ações e operações conjuntas visando combater a corrupção e o desvio de recursos públicos. 

O LabContas é uma ferramenta que trouxe maior eficiência, agilidade e qualidade para ações de controle desempenhadas pelas Cortes de Contas. A plataforma foi desenvolvida pelo TCU para centralizar dados e informações para o controle, possibilitar o cruzamento dessas bases e ofertar soluções para análise de dados.

Fontes: Atricon e IRB