Equipes de jardinagem, servidores e colaboradores do serviço de manutenção predial do Tribunal de Contas do Estado participaram hoje (28/ago) do treinamento para a implantação de projeto-piloto de compostagem de podas e capinas. O encontro teve como instrutores os engenheiros Diógenes Aires, da Sociedade Resíduo Zero e George Humberto, do Instituto Greenlabor de Engenharia.

A prática mostrou técnicas de compostagem para a destinação correta da massa verde da poda da grama e restos orgânicos, como a borra de café produzida nas cozinhas. Na abertura do encontro, o engenheiro Gilney da Costa Vaz, do Serviço de Manutenção Predial e Paisagismo do TCE-GO, aproveitou para incentivar o uso da técnica nas casas dos servidores. “Todos nós produzimos resíduos a todo o momento e esse material pode e deve ser reciclado”, frisou.

Na mesma linha, o instrutor George Humberto Guimarães afirmou que todos nós somos responsáveis pelos resíduos que geramos e o descarte inapropriado pode ocasionar sérios problemas ambientais. “Temos de encarar esses materiais não como lixo, mas como nutrientes para o solo”, disse.

Já segundo Diógenes, a prática de compostagem é um processo biológico, dependente da circulação de ar, capaz de controlar a decomposição de materiais orgânicos de origem animal ou vegetal, transformando-os em resíduos estabilizados, que é o composto.

Também presente à capacitação, o gerente de Administração, Carlos Alberto de Almeida (Caiá), explicou que o Tribunal já tem uma experiência com a compostagem, “mas agora a técnica vai poder se aprimorada”, acrescentando que para isso foi adquirido um triturador para ajudar no processo.

A destinação correta dos resíduos gerados é uma prática adotada pelo TCE-GO com a ISO 14001 e a compostagem permite a volta de parte do resíduo orgânico gerado em forma de adubo para que seja aplicado no jardim, aumentando o ganho ambiental.

Veja as fotos no Flickr do TCE-GO.

Texto e fotos: Alexandre Alfaix