A Mãe Terra na UTI
A Mãe Terra na UTI
O Dia da Terra, foi criado em 22 de abril de 1970 por um senador americano. A ideia era chamar a atenção da população e de governantes para problemas ambientais que afetavam nosso planeta. A convocação foi um sucesso e milhões de pessoas se manifestaram nos Estados Unidos, a favor de mudanças de atitude pelas causas ambientais.
- person Jaqueline Gonçalves do Nascimento
- schedule 26/04/2021
- Atualizado em 23/04/2021
A Mãe Terra na UTI
Jaqueline Nascimento
Difícil discordar da afirmação de que o meio ambiente está sofrendo cada vez mais com o impacto das nossas ações. Por isso, é muito importante que todos repensemos o que estamos fazendo com o nosso planeta. Aquecimento global, desperdício, lixo, queimadas, você já parou para analisar melhor sobre esses temas? E ainda, já parou para pensar em ações que possam diminuir os efeitos?
A Mãe Terra está claramente pedindo uma chamada à ação. A natureza está sofrendo. Oceanos se enchendo de plástico e ficando mais ácidos. Calor extremo, incêndios florestais e inundações, bem como uma temporada recorde de furacões no Atlântico, afetaram milhões de pessoas. Agora enfrentamos COVID-19, uma pandemia mundial de saúde, também ligada estreitamente com a saúde debilitada de nosso ecossistema.
Não podemos comprar um novo planeta pela Amazon ou Mercado Livre, não podemos lutar contra a natureza até porque ela não é nossa inimiga, ela é nossa vida.
Saber usar de forma inteligente e respeitosa os recursos naturais da Terra é também uma postura cidadã. No contexto de que meio ambiente e desenvolvimento econômico precisam andar juntos, propõe-se a preservação da legítima condição humana com dignidade, valores e sabedoria. Assim aprenderemos a respeitar e preservar as demais coisas que vivem e habitam conosco, numa construção do ser humano, visando a ampliação de consciência e a preservação do futuro. A vitória da natureza, dos recursos naturais depende da vitória do homem sobre si mesmo
É a segunda vez que o dia é comemorado em meio a pandemia da Covid-19. Os ambientalistas ressaltam também a importância de preservar o meio ambiente para prevenir futuras epidemias. O tema deste ano, definido pelas Nações Unidas, enfoca não apenas a necessidade de reduzir nosso impacto no planeta à medida que nos recuperamos dos efeitos da Covid-19, mas também como podemos desempenhar um papel na reparação dos danos que temos causado. As celebrações de 2021, têm como mote a “Recuperação da Terra”. Só agindo coletivamente é possível evitar um colapso, há muito anunciado, trabalhando no combate à destruição ambiental, ao sofrimento humano e à perda de vidas e de bens que vão ocorrer se nada for feito contra as alterações climáticas. Citando o Secretário Geral da ONU, António Guterres, “a recuperação da pandemia de COVID-19 oferece uma oportunidade para o mundo escolher um caminho mais limpo, ecológico e sustentável”.
O Dia da Terra é mais uma data para lembrarmos ou conhecermos os processos naturais, tecnologias verdes e pensamento inovador que podem ter um impacto duradouro e transformador para restaurar nosso Planeta. A data, que já era importante, com a pandemia tornou-se crucial para pensarmos e definirmos juntos, como será possível continuar a habitar o planeta Terra.
A celebração e lembrança podem ser pontos de virada nessa história. E que assim possamos caminhar juntos para derrotar não apenas a pandemia de coronavírus e a mudança climática, mas também a pobreza e as desigualdades. Com isso, vamos construir um mundo sustentável e mais justo para cada homem, mulher e criança.
O surto de coronavírus coloca em risco a saúde pública e a economia global, mas também a diversidade biológica. No entanto, a biodiversidade pode ser parte da solução, uma vez que essa diversidade de espécies dificultaria a rápida disseminação dos patógenos. Apesar dos esforços contínuos, a biodiversidade está se deteriorando em todo o mundo a taxas sem precedentes na história da humanidade. Estima-se que cerca de um milhão de espécies animais e vegetais estão ameaçadas de extinção.
Ao longo dos anos, as celebrações deste dia foram pautadas pelo compromisso na preservação do ambiente e da sustentabilidade do planeta, de forma que as gerações vindouras possam usufruir da mesma forma como os nossos antepassados e a nossa geração usufruíram.
Para cuidar do nosso planeta precisamos agir. É necessária uma conversão ecológica global sobre mudanças profundas no nosso estilo de vida, nos modelos de produção e de consumo e nas estruturas consolidadas de poder. Entretanto, para que isso aconteça e necessário conscientização e um pensamento crítico em relação ao assunto.
Além das notícias diárias sobre a situação do planeta, o entretenimento é capaz de transmitir o recado de forma mais didática. Documentários abordam a situação de ecossistemas e a responsabilidade da humanidade em garantir um futuro para as próximas gerações, mostrando que de grão em grão, é possível mudar o mundo.
Para ajudar no processo de conscientização há diversas produções audiovisuais, como os documentários, que abordam a temática – impacto no planeta terra – e nos levam a refletir sobre as nossas ações.
A lista, feita pela Revista Forbes, reúne produções que retratam o impacto humano na terra, no mar e no ar. Veja a seguir, 10 documentários sobre sustentabilidade para mudar nossa relação com o planeta:
-Mais que Mel (Disponível no Amazon Prime Video)
Embora tenha sido lançado em 2012, o documentário “Mais que Mel” debate um tema ainda muito relevante para a base de alimentação dos seres humanos: a importância das abelhas. O longa-metragem tenta investigar o decréscimo da população mundial de polinizadores; em apenas um trimestre de 2019, estima-se que 500 milhões de abelhas morreram no Brasil.
Para isso, o diretor Markus Imhoof visita diferentes apicultores de países como China, Suíça e Austrália para entender todo o processo de criação delas em diferentes escalas.
As entrevistas com diferentes personagens e as imagens estonteantes das abelhas em sua rotina polinizadora são interessantes até para quem não é familiar com o ramo da apicultura.
Minimalismo: Um Documentário Sobre As Coisas (Disponível na Netflix)
O documentário mostra a turnê realizada por Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus para divulgar o trabalho que realizam difundindo o modo de vida minimalista. Eles se apresentam como pessoas em bons cargos de trabalho, com situação financeira confortável, mas que não conseguiam ser verdadeiramente felizes em suas vidas. Até que descobriram o minimalismo.
Enquanto acompanhamos a dupla viajando e pregando a palavra do minimalismo, também conhecemos histórias de outras pessoas que adotaram o estilo de vida e perceberam que conseguem ser muito felizes com poucas posses.
Partindo da máxima de que menos é mais, o documentário mostra os impactos sociais que a escolha de consumir menos e desacelerar o ritmo frenético em que vivemos traz, entrevistando psicanalistas, especialistas do mercado financeiro, arquitetos e outros profissionais.
Oceanos de Plástico (Disponível na Netflix)
Os danos causados pelo massivo uso de plástico descartável em nosso planeta estão expostos neste documentário. Nele, testemunhamos a destruição que o descarte inadequado do plástico está promovendo nos oceanos, atingindo animais marinhos e aves.
Gravado ao longo de quatro anos em 20 diferentes lugares do mundo, o documentário expõe a fragilidade dos oceanos e o quanto somos responsáveis por nosso futuro, com entrevistas com especialistas da área.
A produção também apresenta soluções em todas as esferas. Desde o que pode ser feito pelos governos, com projetos inovadores, até o que cada um pode fazer no dia a dia para evitar o consumo de produtos descartáveis.
Ser Tão Velho Cerrado (Disponível na Netflix)
O documentário mescla depoimentos de moradores da região da Chapada dos Veadeiros, do quilombo Kalunga, com ambientalistas do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e ruralistas e representantes das mineradoras locais para expor a situação do cerrado brasileiro.
A produção mostra uma linha do tempo de como se deu a devastação do bioma, alertando para o impacto causado pelo agronegócio, apresentando a região desde a sua formação geológica, que data de 45 milhões de anos, e sua importância pela posição e relevo em que se encontra.
-Uma Verdade Mais Inconveniente (Disponível no Amazon Prime Video)
Encabeçado por Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, “Uma Verdade Mais Inconveniente” mostra a luta contínua do político contra as mudanças climáticas. Em 2006, o mesmo foi responsável pelo roteiro de “Uma Verdade Inconveniente”, documentário sobre o aquecimento global que foi ganhador de dois prêmios Oscar (feito histórico para um longa-metragem documental).
Nesta continuação, Gore examina as mudanças climáticas desde o lançamento do primeiro filme até 2016, ano de assinatura do Acordo de Paris; tratado mundial criado a favor da redução de emissão dos gases do efeito estufa.
O longa usa imagens de noticiários, gravações de eventos com Gore e entrevistas para debater a importância da adoção de fontes de energia renovável como uma das principais formas de combate ao aquecimento global.
-Amazônia Eterna (Disponível no Amazon Prime Video)
Empresários, políticos, ambientalistas, economistas e populações indígenas e ribeirinhas discutem a desafiadora equação de explorar a floresta enquanto negócio, sem afetar o ecossistema.
A maior floresta tropical do mundo é um grande laboratório de experiências sustentáveis, gerando uma possibilidade de economia mais verde. O documentário mostra o que deu errado e não pode se repetir, mas também expõe as iniciativas de sucesso e como elas beneficiaram a população local.
-David Attenborough e o Nosso Planeta (Disponível na Netflix)
O apresentador e ambientalista David Attenborough é conhecido mundialmente por seus documentários sobre vida selvagem, que produz desde a década de 1970. Por isso, foi testemunha de como a humanidade vem lidando com a natureza.
Enquanto mostra a beleza do nosso planeta, com fauna e flora tão exóticas, Attenborough mostra que estamos fadados ao desastre. O apresentador faz um apelo para que trabalhemos juntos em busca de um equilíbrio ecológico, nomeando o documentário como seu “testemunho”.
O ambientalista traz soluções para conseguirmos chegar a uma equação menos danosa ao planeta. Para ele, transformar a agricultura, usar energias renováveis e diminuir a população podem ajudar a estabilizar a nossa situação atual.
-Em Busca dos Corais (Disponível na Netflix)
Há quem esqueça que além dos peixes e mamíferos marinhos, existem também os belos corais. Os recifes estão desaparecendo em velocidade acelerada e o objetivo do documentário dirigido por Jeff Orlowski, vencedor do Emmy, foi mostrar o problema.
A produção acompanha Richard Vevers, fotógrafo subaquático que registra por meio de suas lentes a morte dos corais em todo o mundo pela forte onda de calor que tem elevado também a temperatura das águas.
-Greta Thunberg: O Futuro é Hoje (Disponível no Disney+)
Recém-adicionado ao catálogo do Disney+ no Brasil, o documentário do “National Geographic” conta a história da jovem ativista Greta Thunberg, estudante sueca de 15 anos que fez barulho mundialmente ao protestar sobre as mudanças climáticas.
A jovem introspectiva conquistou seguidores em todo o mundo com seus discursos, chamando atenção para a importância de tomarmos consciência sobre nossas responsabilidades com o futuro do planeta.
O documentário mostra como todos podem fazer sua parte e que ninguém é pequeno demais para conseguir uma mudança.
- Seremos História? (Disponível no Disney+)
Produzido e apresentado pelo ator Leonardo DiCaprio, o documentário foca no lado ativista do artista, que vai a campo para testemunhar e discutir com grandes líderes sobre as mudanças climáticas que o planeta vem enfrentando.
Do escoamento do petróleo até a poluição na China, passando por elevação dos mares e extinção de animais, Leonardo DiCaprio toca em diferentes tópicos, trazendo opinião de especialistas e também de líderes como Barack Obama, Papa Francisco e Elon Musk.
Dica Semanal do Comitê de Sustentabilidade do TCE-GO.
Saiba mais:
https://www.greenme.com.br/informarse/ambiente/80622-dia-da-terra-2021/
https://news.un.org/pt/story/2021/04/1748402
Ilustração: Lucas Xavier, estagiário (convênio TCE-GO/CIEE/UFG)
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A Mãe Terra na UTI |
O Dia da Terra, foi criado em 22 de abril de 1970 por um senador americano. A ideia era chamar a atenção da população e de governantes para problemas ambientais que afetavam nosso planeta. A convocação foi um sucesso e milhões de pessoas se manifestaram nos Estados Unidos, a favor de mudanças de atitude pelas causas ambientais. |
Por $nomeUsuarioPubli |
23/04/2021 |
A Mãe Terra na UTI Jaqueline Nascimento
Difícil discordar da afirmação de que o meio ambiente está sofrendo cada vez mais com o impacto das nossas ações. Por isso, é muito importante que todos repensemos o que estamos fazendo com o nosso planeta. Aquecimento global, desperdício, lixo, queimadas, você já parou para analisar melhor sobre esses temas? E ainda, já parou para pensar em ações que possam diminuir os efeitos? A Mãe Terra está claramente pedindo uma chamada à ação. A natureza está sofrendo. Oceanos se enchendo de plástico e ficando mais ácidos. Calor extremo, incêndios florestais e inundações, bem como uma temporada recorde de furacões no Atlântico, afetaram milhões de pessoas. Agora enfrentamos COVID-19, uma pandemia mundial de saúde, também ligada estreitamente com a saúde debilitada de nosso ecossistema. Não podemos comprar um novo planeta pela Amazon ou Mercado Livre, não podemos lutar contra a natureza até porque ela não é nossa inimiga, ela é nossa vida. Saber usar de forma inteligente e respeitosa os recursos naturais da Terra é também uma postura cidadã. No contexto de que meio ambiente e desenvolvimento econômico precisam andar juntos, propõe-se a preservação da legítima condição humana com dignidade, valores e sabedoria. Assim aprenderemos a respeitar e preservar as demais coisas que vivem e habitam conosco, numa construção do ser humano, visando a ampliação de consciência e a preservação do futuro. A vitória da natureza, dos recursos naturais depende da vitória do homem sobre si mesmo É a segunda vez que o dia é comemorado em meio a pandemia da Covid-19. Os ambientalistas ressaltam também a importância de preservar o meio ambiente para prevenir futuras epidemias. O tema deste ano, definido pelas Nações Unidas, enfoca não apenas a necessidade de reduzir nosso impacto no planeta à medida que nos recuperamos dos efeitos da Covid-19, mas também como podemos desempenhar um papel na reparação dos danos que temos causado. As celebrações de 2021, têm como mote a “Recuperação da Terra”. Só agindo coletivamente é possível evitar um colapso, há muito anunciado, trabalhando no combate à destruição ambiental, ao sofrimento humano e à perda de vidas e de bens que vão ocorrer se nada for feito contra as alterações climáticas. Citando o Secretário Geral da ONU, António Guterres, “a recuperação da pandemia de COVID-19 oferece uma oportunidade para o mundo escolher um caminho mais limpo, ecológico e sustentável”. O Dia da Terra é mais uma data para lembrarmos ou conhecermos os processos naturais, tecnologias verdes e pensamento inovador que podem ter um impacto duradouro e transformador para restaurar nosso Planeta. A data, que já era importante, com a pandemia tornou-se crucial para pensarmos e definirmos juntos, como será possível continuar a habitar o planeta Terra. A celebração e lembrança podem ser pontos de virada nessa história. E que assim possamos caminhar juntos para derrotar não apenas a pandemia de coronavírus e a mudança climática, mas também a pobreza e as desigualdades. Com isso, vamos construir um mundo sustentável e mais justo para cada homem, mulher e criança. O surto de coronavírus coloca em risco a saúde pública e a economia global, mas também a diversidade biológica. No entanto, a biodiversidade pode ser parte da solução, uma vez que essa diversidade de espécies dificultaria a rápida disseminação dos patógenos. Apesar dos esforços contínuos, a biodiversidade está se deteriorando em todo o mundo a taxas sem precedentes na história da humanidade. Estima-se que cerca de um milhão de espécies animais e vegetais estão ameaçadas de extinção. Ao longo dos anos, as celebrações deste dia foram pautadas pelo compromisso na preservação do ambiente e da sustentabilidade do planeta, de forma que as gerações vindouras possam usufruir da mesma forma como os nossos antepassados e a nossa geração usufruíram. Para cuidar do nosso planeta precisamos agir. É necessária uma conversão ecológica global sobre mudanças profundas no nosso estilo de vida, nos modelos de produção e de consumo e nas estruturas consolidadas de poder. Entretanto, para que isso aconteça e necessário conscientização e um pensamento crítico em relação ao assunto. Além das notícias diárias sobre a situação do planeta, o entretenimento é capaz de transmitir o recado de forma mais didática. Documentários abordam a situação de ecossistemas e a responsabilidade da humanidade em garantir um futuro para as próximas gerações, mostrando que de grão em grão, é possível mudar o mundo. Para ajudar no processo de conscientização há diversas produções audiovisuais, como os documentários, que abordam a temática – impacto no planeta terra – e nos levam a refletir sobre as nossas ações. A lista, feita pela Revista Forbes, reúne produções que retratam o impacto humano na terra, no mar e no ar. Veja a seguir, 10 documentários sobre sustentabilidade para mudar nossa relação com o planeta:
-Mais que Mel (Disponível no Amazon Prime Video) Embora tenha sido lançado em 2012, o documentário “Mais que Mel” debate um tema ainda muito relevante para a base de alimentação dos seres humanos: a importância das abelhas. O longa-metragem tenta investigar o decréscimo da população mundial de polinizadores; em apenas um trimestre de 2019, estima-se que 500 milhões de abelhas morreram no Brasil. Para isso, o diretor Markus Imhoof visita diferentes apicultores de países como China, Suíça e Austrália para entender todo o processo de criação delas em diferentes escalas. As entrevistas com diferentes personagens e as imagens estonteantes das abelhas em sua rotina polinizadora são interessantes até para quem não é familiar com o ramo da apicultura.
Minimalismo: Um Documentário Sobre As Coisas (Disponível na Netflix) O documentário mostra a turnê realizada por Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus para divulgar o trabalho que realizam difundindo o modo de vida minimalista. Eles se apresentam como pessoas em bons cargos de trabalho, com situação financeira confortável, mas que não conseguiam ser verdadeiramente felizes em suas vidas. Até que descobriram o minimalismo. Enquanto acompanhamos a dupla viajando e pregando a palavra do minimalismo, também conhecemos histórias de outras pessoas que adotaram o estilo de vida e perceberam que conseguem ser muito felizes com poucas posses. Partindo da máxima de que menos é mais, o documentário mostra os impactos sociais que a escolha de consumir menos e desacelerar o ritmo frenético em que vivemos traz, entrevistando psicanalistas, especialistas do mercado financeiro, arquitetos e outros profissionais.
Oceanos de Plástico (Disponível na Netflix) Os danos causados pelo massivo uso de plástico descartável em nosso planeta estão expostos neste documentário. Nele, testemunhamos a destruição que o descarte inadequado do plástico está promovendo nos oceanos, atingindo animais marinhos e aves. Gravado ao longo de quatro anos em 20 diferentes lugares do mundo, o documentário expõe a fragilidade dos oceanos e o quanto somos responsáveis por nosso futuro, com entrevistas com especialistas da área. A produção também apresenta soluções em todas as esferas. Desde o que pode ser feito pelos governos, com projetos inovadores, até o que cada um pode fazer no dia a dia para evitar o consumo de produtos descartáveis.
Ser Tão Velho Cerrado (Disponível na Netflix) O documentário mescla depoimentos de moradores da região da Chapada dos Veadeiros, do quilombo Kalunga, com ambientalistas do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e ruralistas e representantes das mineradoras locais para expor a situação do cerrado brasileiro. A produção mostra uma linha do tempo de como se deu a devastação do bioma, alertando para o impacto causado pelo agronegócio, apresentando a região desde a sua formação geológica, que data de 45 milhões de anos, e sua importância pela posição e relevo em que se encontra. -Uma Verdade Mais Inconveniente (Disponível no Amazon Prime Video) Encabeçado por Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, “Uma Verdade Mais Inconveniente” mostra a luta contínua do político contra as mudanças climáticas. Em 2006, o mesmo foi responsável pelo roteiro de “Uma Verdade Inconveniente”, documentário sobre o aquecimento global que foi ganhador de dois prêmios Oscar (feito histórico para um longa-metragem documental). Nesta continuação, Gore examina as mudanças climáticas desde o lançamento do primeiro filme até 2016, ano de assinatura do Acordo de Paris; tratado mundial criado a favor da redução de emissão dos gases do efeito estufa. O longa usa imagens de noticiários, gravações de eventos com Gore e entrevistas para debater a importância da adoção de fontes de energia renovável como uma das principais formas de combate ao aquecimento global.
-Amazônia Eterna (Disponível no Amazon Prime Video) Empresários, políticos, ambientalistas, economistas e populações indígenas e ribeirinhas discutem a desafiadora equação de explorar a floresta enquanto negócio, sem afetar o ecossistema. A maior floresta tropical do mundo é um grande laboratório de experiências sustentáveis, gerando uma possibilidade de economia mais verde. O documentário mostra o que deu errado e não pode se repetir, mas também expõe as iniciativas de sucesso e como elas beneficiaram a população local.
-David Attenborough e o Nosso Planeta (Disponível na Netflix) O apresentador e ambientalista David Attenborough é conhecido mundialmente por seus documentários sobre vida selvagem, que produz desde a década de 1970. Por isso, foi testemunha de como a humanidade vem lidando com a natureza. Enquanto mostra a beleza do nosso planeta, com fauna e flora tão exóticas, Attenborough mostra que estamos fadados ao desastre. O apresentador faz um apelo para que trabalhemos juntos em busca de um equilíbrio ecológico, nomeando o documentário como seu “testemunho”. O ambientalista traz soluções para conseguirmos chegar a uma equação menos danosa ao planeta. Para ele, transformar a agricultura, usar energias renováveis e diminuir a população podem ajudar a estabilizar a nossa situação atual.
-Em Busca dos Corais (Disponível na Netflix) Há quem esqueça que além dos peixes e mamíferos marinhos, existem também os belos corais. Os recifes estão desaparecendo em velocidade acelerada e o objetivo do documentário dirigido por Jeff Orlowski, vencedor do Emmy, foi mostrar o problema. A produção acompanha Richard Vevers, fotógrafo subaquático que registra por meio de suas lentes a morte dos corais em todo o mundo pela forte onda de calor que tem elevado também a temperatura das águas.
-Greta Thunberg: O Futuro é Hoje (Disponível no Disney+) Recém-adicionado ao catálogo do Disney+ no Brasil, o documentário do “National Geographic” conta a história da jovem ativista Greta Thunberg, estudante sueca de 15 anos que fez barulho mundialmente ao protestar sobre as mudanças climáticas. A jovem introspectiva conquistou seguidores em todo o mundo com seus discursos, chamando atenção para a importância de tomarmos consciência sobre nossas responsabilidades com o futuro do planeta. O documentário mostra como todos podem fazer sua parte e que ninguém é pequeno demais para conseguir uma mudança.
- Seremos História? (Disponível no Disney+) Produzido e apresentado pelo ator Leonardo DiCaprio, o documentário foca no lado ativista do artista, que vai a campo para testemunhar e discutir com grandes líderes sobre as mudanças climáticas que o planeta vem enfrentando. Do escoamento do petróleo até a poluição na China, passando por elevação dos mares e extinção de animais, Leonardo DiCaprio toca em diferentes tópicos, trazendo opinião de especialistas e também de líderes como Barack Obama, Papa Francisco e Elon Musk.
Dica Semanal do Comitê de Sustentabilidade do TCE-GO.
Saiba mais:
https://www.greenme.com.br/informarse/ambiente/80622-dia-da-terra-2021/ https://news.un.org/pt/story/2021/04/1748402
Ilustração: Lucas Xavier, estagiário (convênio TCE-GO/CIEE/UFG) |