Serviços mais procurados:

Voltar

Belas e perigosas

Belas e perigosas

O Comitê de Sustentabilidade do TCE-GO, continua com dicas e alertas sobre acidentes domésticos. Plantas tóxicas são um perigo para crianças e animais. O ambiente doméstico é o principal local em que ocorrem as intoxicações com plantas, que geralmente não são intencionais. Para evitá-las, a melhor medida é a prevenção, de modo a criar um ambiente seguro para as crianças

  • person Leonardo Rocha Miranda
  • schedule 31/08/2020
Imagem da Notícia

Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Quem faz esse cultivo deve separar bem os espaços das plantas alimentícias, como verduras, legumes e frutas – e, até mesmo, das que têm finalidade decorativa. Segundo a engenheira agrônoma e servidora do TCE-GO Marize Faleiro Valtuille, “é importante, no planejamento de jardins ou floreiras, considerar os riscos no uso de plantas tóxicas, em especial em ambientes frequentados por crianças pequenas”. 

 

Marize lembra da importância de conhecer as plantas que são potencialmente tóxicas pelo nome e pelas características e, especialmente, as que estiverem perto da casa, no jardim ou quintal. Outra dica é sempre identificar e espécie botânica, antes de ingerir plantas ou partes delas, como folhas, flores e sementes, inclusive cogumelos. Se tiver dúvida consulte um profissional e mantenha as plantas fora do alcance de crianças pequenas.

 

As plantas tóxicas mais comuns são:

.Comigo-ninguém-pode, copo-de-leite, costela-de-adão, antúrio: acumulam cristais de oxalato de cálcio e, se mastigadas e ingeridas, causam queimação, edema na boca e na língua.

.Coroa-de-cristo, aveloz, bico-de-papagaio: possuem látex, substância leitosa branca que é cáustica e irritante, com efeito nas mucosas. Se ingerida, provoca salivação excessiva, náuseas, vômitos e diarreia.

Cartucheira ou datura, maria-mole, dama-da-noite: possuem alcaloides, cujos principais sintomas de intoxicação incluem distúrbios gastrintestinais, hipertermia, taquicardia e confusão mental.

.Espirradeira, mandioca-brava: possuem glicosídeos, que podem provocar distúrbios gastrointestinais, alterações cardíacas e distúrbios visuais ou neurológicos.

.Cinamomo ou árvore-de-santa-bárbara: as folhas e os frutos podem causar aumento de salivação, náuseas, vômitos e diarreia. 

Aroeira-brava: possui uroshiois, que são substâncias voláteis que se desprendem da planta e causam alergia (espirros, coriza, lacrimejamento) e um quadro de sensibilização.

 

Em caso de intoxicação: como proceder? Em caso de intoxicação ou ingestão acidental, é preciso procurar o teleatendimento médico – como medida de precaução, em função da pandemia de coronavírus – para buscar orientações. Também é necessário manter a planta guardada para identificação. O site do Centro de Informação Toxicológica (CIT/GO) pode ser uma boa fonte de referência para conhecer as plantas e seus efeitos. O CIT mantém serviço de plantão para casos de intoxicação pelo telefone 0800-646-4350. (Regional) e 0800 722-6001(Nacional).

 

 

 Fontes: https://www.saude.go.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-sanitaria

              https://criancasegura.org.br/dicas/dicas-de-prevencao-envenenamento-e-intoxicacao/

 

    

Dica semanal do Comitê de Sustentabilidade do  TCE-GO

 

Belas e perigosas
O Comitê de Sustentabilidade do TCE-GO, continua com dicas e alertas sobre acidentes domésticos. Plantas tóxicas são um perigo para crianças e animais. O ambiente doméstico é o principal local em que ocorrem as intoxicações com plantas, que geralmente não são intencionais. Para evitá-las, a melhor medida é a prevenção, de modo a criar um ambiente seguro para as crianças
Por $nomeUsuarioPubli

Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Quem faz esse cultivo deve separar bem os espaços das plantas alimentícias, como verduras, legumes e frutas – e, até mesmo, das que têm finalidade decorativa. Segundo a engenheira agrônoma e servidora do TCE-GO Marize Faleiro Valtuille, “é importante, no planejamento de jardins ou floreiras, considerar os riscos no uso de plantas tóxicas, em especial em ambientes frequentados por crianças pequenas”. 

 

Marize lembra da importância de conhecer as plantas que são potencialmente tóxicas pelo nome e pelas características e, especialmente, as que estiverem perto da casa, no jardim ou quintal. Outra dica é sempre identificar e espécie botânica, antes de ingerir plantas ou partes delas, como folhas, flores e sementes, inclusive cogumelos. Se tiver dúvida consulte um profissional e mantenha as plantas fora do alcance de crianças pequenas.

 

As plantas tóxicas mais comuns são:

.Comigo-ninguém-pode, copo-de-leite, costela-de-adão, antúrio: acumulam cristais de oxalato de cálcio e, se mastigadas e ingeridas, causam queimação, edema na boca e na língua.

.Coroa-de-cristo, aveloz, bico-de-papagaio: possuem látex, substância leitosa branca que é cáustica e irritante, com efeito nas mucosas. Se ingerida, provoca salivação excessiva, náuseas, vômitos e diarreia.

Cartucheira ou datura, maria-mole, dama-da-noite: possuem alcaloides, cujos principais sintomas de intoxicação incluem distúrbios gastrintestinais, hipertermia, taquicardia e confusão mental.

.Espirradeira, mandioca-brava: possuem glicosídeos, que podem provocar distúrbios gastrointestinais, alterações cardíacas e distúrbios visuais ou neurológicos.

.Cinamomo ou árvore-de-santa-bárbara: as folhas e os frutos podem causar aumento de salivação, náuseas, vômitos e diarreia. 

Aroeira-brava: possui uroshiois, que são substâncias voláteis que se desprendem da planta e causam alergia (espirros, coriza, lacrimejamento) e um quadro de sensibilização.

 

Em caso de intoxicação: como proceder? Em caso de intoxicação ou ingestão acidental, é preciso procurar o teleatendimento médico – como medida de precaução, em função da pandemia de coronavírus – para buscar orientações. Também é necessário manter a planta guardada para identificação. O site do Centro de Informação Toxicológica (CIT/GO) pode ser uma boa fonte de referência para conhecer as plantas e seus efeitos. O CIT mantém serviço de plantão para casos de intoxicação pelo telefone 0800-646-4350. (Regional) e 0800 722-6001(Nacional).

 

 

 Fontes: https://www.saude.go.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-sanitaria

              https://criancasegura.org.br/dicas/dicas-de-prevencao-envenenamento-e-intoxicacao/

 

    

Dica semanal do Comitê de Sustentabilidade do  TCE-GO