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Desmascarando motivos para não usar máscaras

Desmascarando motivos para não usar máscaras

Sabe-se que este acessório simples e barato atua como uma barreira física e reduz a exposição ao vírus. Isso é de extrema importância para a preservação da vida. No entanto, é comum questionarem até onde vai a eficácia da máscara para evitar o coronavírus.

  • person Jaqueline Gonçalves do Nascimento
  • schedule 29/11/2021
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Desmascarando motivos para não usar máscaras

Jaqueline Nascimento

 

Diante do crescimento no número de vacinados e flexibilização das normas sanitárias em diversos países, muitos têm questionado a necessidade de prosseguir utilizando o acessório de proteção. É natural que a população esteja ansiosa para o retorno à ‘vida normal’ e pela suspensão das medidas sanitárias ocasionadas pela pandemia, mas por quais motivos, no contexto atual, o uso de máscara ainda é necessário?  

Usar máscara no dia a dia já virou (ou deveria ter virado) um hábito para os brasileiros e grande parte da população mundial, e embora ela sempre esteja presente nos rostos das pessoas, ainda paira pelo ar uma dúvida muito comum entre os cidadãos: por que precisamos usar máscaras? Elas realmente são eficazes?

De acordo com médicos e cientistas, temos que usar máscaras porque que elas diminuem a transmissão da Covid-19, visto que o contágio é feito através de gotículas expelidas por nariz ou boca de uma pessoa contaminada, e com contato direto ou indireto, acabam entrando no organismo de uma pessoa saudável através de seus olhos, nariz ou boca. Quando se trata da eficácia, muitos estudos abordam este tema – e nem sempre compartilham respostas iguais, porém, quase sempre semelhantes.

A vacinação, ao produzir resposta imunológica no corpo do indivíduo, evita que a doença desenvolva sua forma mais grave, porém não impede a transmissão do vírus. Então, associar máscara ao distanciamento físico, é importante, porque são duas barreiras que se complementam e se potencializam.

No caso dos que já foram infectados e se recuperaram da covid-19, apesar de o corpo humano ter uma tendência a gerar anticorpos, nem sempre é criada a ‘memória imunológica’, como é chamada a capacidade do sistema imune de ‘lembrar’ das ameaças já combatidas, reativando o processo de proteção. 

Pesquisas apontam que as máscaras ajudam a frear a contaminação, mas que, obviamente, não são 100% eficazes, e que outros cuidados também devem ser levados em consideração, como o uso frequente de álcool em gel (ou a constante lavagem das mãos com água e sabão) e o distanciamento social de aproximadamente 2 metros.

Também é importante destacar que, para que seja eficaz, a máscara deve ser usada corretamente, ou seja, cobrir completamente nariz e boca, e deve ser trocada regularmente ao longo do dia .Vale lembrar que máscaras descartáveis nunca devem ser reutilizadas, e as de tecido devem ser lavadas em soluções com água, sabão e água sanitária sempre que forem usadas e jamais devem ser compartilhadas com outras pessoas.

Uma pessoa pode ser infectada ao levar a mão contaminada pelo vírus à boca, nariz ou olhos, que são portas de entrada para esse agente infeccioso. Além do toque em superfícies contaminadas, a infecção pode acontecer pelo contato direto com secreções, como gotículas de saliva, catarro, tosse e espirro. Nesse sentido, a máscara funciona como uma barreira protetora em relação ao ambiente, evitando o contato com o ar e filtrando fluidos contaminados.

Mitos

Alguns mitos divulgados por aí se mostraram falsos segundo órgãos oficiais e pesquisas. As máscaras, por exemplo, não ativam doenças circulatórias da própria pessoa que as usa. Elas também não favorecem o aparecimento de infecções respiratórias, já que atuam justamente na proteção.

Outro mito é de que, com a máscara, respiramos menos oxigênio. Até hoje não existe nenhuma evidência científica nesse sentido. Ao contrário de alguns falsos boatos, as máscaras não produzem hipóxia (falta de oxigênio no sangue), uma vez que os tecidos utilizados na fabricação permitem a entrada de oxigênio em quantidade suficiente.

Por fim, o uso do item de proteção também não produz excesso de gás carbônico no sangue. Por mais que usar máscara por muito tempo possa causar desconforto, isso definitivamente não faz com que a pessoa fique respirando sempre o mesmo ar. O ar é renovado porque o tecido permite isso.

Inclusive, se você estiver com tosse ou espirrando, é recomendada a utilização de máscara mesmo dentro de casa. Isso evita que outras pessoas da família sejam contaminadas ou que o vírus passe para objetos.

Mesmo para quem mora sozinho, em caso de apresentar esses sintomas, a máscara ajuda a evitar que o vírus se propague ao tocar objetos que foram contaminados e depois entrar em contato com outras pessoas.

 

Abaixo, você tem 5 motivos para continuar usando a máscara como proteção contra a Covid-19:

 

# A Covid é transmitida principalmente pelo ar

 # Ambientes fechados e com aglomeração têm alto risco

 # A vacina protege, mas não impede a transmissão

 # A Covid pode deixar sequelas

  # Novas variantes ainda podem surgir

 

É possível afirmar que a máscara, usada constante e corretamente, é um artigo de proteção individual e coletivo. Seguindo os cuidados básicos de saúde, você não protege apenas a si próprio, mas também todos que o cercam, desde uma pessoa com quem você cruzou na rua, um colega de trabalho, até a pessoa amada, com quem você compartilha a vida.

Saiba mais:  https://bit.ly/3vXzA6u

 

 

Dica semanal da equipe de Segurança e Saúde Ocupacional do TCE-GO

 

Fontes:

https://prolife.com.br/por-que-devemos-usar-mascara/

 

https://mag.com.br/blog/longevidade/artigo/uso-de-mascara

 

https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2021/10/14/5-motivos-para-continuar-usando-mascara-contra-a-covid-19.ghtml

 

https://www.ufsm.br/midias/experimental/agencia-da-hora/2021/06/25/por-que-ainda-preciso-usar-mascara/

 

https://portal.fiocruz.br/pergunta/utilizacao-das-mascaras-e-recomendada-para-evitar-o-coronavirus

 

https://saude.abril.com.br/medicina/por-que-usar-mascaras-mesmo-apos-a-segunda-dose-da-vacina/

 

Ilustração: Myrelly Galvão (estagiária convênio TCE-GO/CIEE/UFGOk.)

Desmascarando motivos para não usar máscaras
Sabe-se que este acessório simples e barato atua como uma barreira física e reduz a exposição ao vírus. Isso é de extrema importância para a preservação da vida. No entanto, é comum questionarem até onde vai a eficácia da máscara para evitar o coronavírus.
Por $nomeUsuarioPubli

 

Desmascarando motivos para não usar máscaras

Jaqueline Nascimento

 

Diante do crescimento no número de vacinados e flexibilização das normas sanitárias em diversos países, muitos têm questionado a necessidade de prosseguir utilizando o acessório de proteção. É natural que a população esteja ansiosa para o retorno à ‘vida normal’ e pela suspensão das medidas sanitárias ocasionadas pela pandemia, mas por quais motivos, no contexto atual, o uso de máscara ainda é necessário?  

Usar máscara no dia a dia já virou (ou deveria ter virado) um hábito para os brasileiros e grande parte da população mundial, e embora ela sempre esteja presente nos rostos das pessoas, ainda paira pelo ar uma dúvida muito comum entre os cidadãos: por que precisamos usar máscaras? Elas realmente são eficazes?

De acordo com médicos e cientistas, temos que usar máscaras porque que elas diminuem a transmissão da Covid-19, visto que o contágio é feito através de gotículas expelidas por nariz ou boca de uma pessoa contaminada, e com contato direto ou indireto, acabam entrando no organismo de uma pessoa saudável através de seus olhos, nariz ou boca. Quando se trata da eficácia, muitos estudos abordam este tema – e nem sempre compartilham respostas iguais, porém, quase sempre semelhantes.

A vacinação, ao produzir resposta imunológica no corpo do indivíduo, evita que a doença desenvolva sua forma mais grave, porém não impede a transmissão do vírus. Então, associar máscara ao distanciamento físico, é importante, porque são duas barreiras que se complementam e se potencializam.

No caso dos que já foram infectados e se recuperaram da covid-19, apesar de o corpo humano ter uma tendência a gerar anticorpos, nem sempre é criada a ‘memória imunológica’, como é chamada a capacidade do sistema imune de ‘lembrar’ das ameaças já combatidas, reativando o processo de proteção. 

Pesquisas apontam que as máscaras ajudam a frear a contaminação, mas que, obviamente, não são 100% eficazes, e que outros cuidados também devem ser levados em consideração, como o uso frequente de álcool em gel (ou a constante lavagem das mãos com água e sabão) e o distanciamento social de aproximadamente 2 metros.

Também é importante destacar que, para que seja eficaz, a máscara deve ser usada corretamente, ou seja, cobrir completamente nariz e boca, e deve ser trocada regularmente ao longo do dia .Vale lembrar que máscaras descartáveis nunca devem ser reutilizadas, e as de tecido devem ser lavadas em soluções com água, sabão e água sanitária sempre que forem usadas e jamais devem ser compartilhadas com outras pessoas.

Uma pessoa pode ser infectada ao levar a mão contaminada pelo vírus à boca, nariz ou olhos, que são portas de entrada para esse agente infeccioso. Além do toque em superfícies contaminadas, a infecção pode acontecer pelo contato direto com secreções, como gotículas de saliva, catarro, tosse e espirro. Nesse sentido, a máscara funciona como uma barreira protetora em relação ao ambiente, evitando o contato com o ar e filtrando fluidos contaminados.

Mitos

Alguns mitos divulgados por aí se mostraram falsos segundo órgãos oficiais e pesquisas. As máscaras, por exemplo, não ativam doenças circulatórias da própria pessoa que as usa. Elas também não favorecem o aparecimento de infecções respiratórias, já que atuam justamente na proteção.

Outro mito é de que, com a máscara, respiramos menos oxigênio. Até hoje não existe nenhuma evidência científica nesse sentido. Ao contrário de alguns falsos boatos, as máscaras não produzem hipóxia (falta de oxigênio no sangue), uma vez que os tecidos utilizados na fabricação permitem a entrada de oxigênio em quantidade suficiente.

Por fim, o uso do item de proteção também não produz excesso de gás carbônico no sangue. Por mais que usar máscara por muito tempo possa causar desconforto, isso definitivamente não faz com que a pessoa fique respirando sempre o mesmo ar. O ar é renovado porque o tecido permite isso.

Inclusive, se você estiver com tosse ou espirrando, é recomendada a utilização de máscara mesmo dentro de casa. Isso evita que outras pessoas da família sejam contaminadas ou que o vírus passe para objetos.

Mesmo para quem mora sozinho, em caso de apresentar esses sintomas, a máscara ajuda a evitar que o vírus se propague ao tocar objetos que foram contaminados e depois entrar em contato com outras pessoas.

 

Abaixo, você tem 5 motivos para continuar usando a máscara como proteção contra a Covid-19:

 

# A Covid é transmitida principalmente pelo ar

 # Ambientes fechados e com aglomeração têm alto risco

 # A vacina protege, mas não impede a transmissão

 # A Covid pode deixar sequelas

  # Novas variantes ainda podem surgir

 

É possível afirmar que a máscara, usada constante e corretamente, é um artigo de proteção individual e coletivo. Seguindo os cuidados básicos de saúde, você não protege apenas a si próprio, mas também todos que o cercam, desde uma pessoa com quem você cruzou na rua, um colega de trabalho, até a pessoa amada, com quem você compartilha a vida.

Saiba mais:  https://bit.ly/3vXzA6u

 

 

Dica semanal da equipe de Segurança e Saúde Ocupacional do TCE-GO

 

Fontes:

https://prolife.com.br/por-que-devemos-usar-mascara/

 

https://mag.com.br/blog/longevidade/artigo/uso-de-mascara

 

https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2021/10/14/5-motivos-para-continuar-usando-mascara-contra-a-covid-19.ghtml

 

https://www.ufsm.br/midias/experimental/agencia-da-hora/2021/06/25/por-que-ainda-preciso-usar-mascara/

 

https://portal.fiocruz.br/pergunta/utilizacao-das-mascaras-e-recomendada-para-evitar-o-coronavirus

 

https://saude.abril.com.br/medicina/por-que-usar-mascaras-mesmo-apos-a-segunda-dose-da-vacina/

 

Ilustração: Myrelly Galvão (estagiária convênio TCE-GO/CIEE/UFGOk.)